sábado, 25 de outubro de 2008

Se nós admitirmos que a vida humana pode ser regida pela razão, então toda possibilidade de vida esta destruída.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

do Lat. angustia; estreiteza;aperto;limitação de espaço;opressão;agonia.

Será que essa falta de ar que venho sentindo nas últimas 30 horas é angústia? Do mesmo jeito que falta, sobra o ar, sufoca, invade, domina, determina, pede, leve, peso, dia, noite, falta, excesso... Tudo ao mesmo tempo... O mais difícil é a sensação de perder algo que já não era mais seu, de abrir mão do que não lhe pertence, de sentir falta do que nunca existiu de verdade, apenas a ilusão cretina de segurança que a minha necessidade infantil de proteção criou. Como sempre afirmei, não é possível sentir falta de algo que nunca teve!Mas acho que na verdade isso tudo é medo, medo do novo, medo do bom, medo de crescer, de se tornar realmente responsável por si, medo de fazer a escolha, medo do erro, da revolta, do arrependimento, medo de perder as migalhas que lhe são jogadas quando ao fim do banquete.
Porque decidir é tão difícil? Porque preferimos a tragédia à opção?Não sou mais aquela menina que acredita no acaso, cresci, tenho que acreditar na conseqüência, afinal toda ação uma reação, cada escolha uma renúncia... Mas renunciar a que? A culpa é do meu comodismo, do meu excesso de exigência, de querer que se torne o meu reflexo, mas como posso querer isso, se muitas vezes não gosto do que vejo quando olho no espelho?
Preciso romper os laços de vento que me prendem a você, desmanchar o laço vermelho que prende o meu tarô, e admitir que fracassamos em nossa viagem rumo à terra fantástica, que o trem quebrou no meio do caminho, e precisamos voltar a pé pelos trilhos. Precisamos admitir que nosso barco já deixou de flutuar a muito tempo, e a sua covardia não permitiu que enxergássemos os remos reservas.Acho que esse aperto que sinto, é a aflição em saber que a limitação de espaço entre nós se tornou real, e o desgosto da certeza de que fracassamos.
O adeus se torna inevitável, é hora de desatar o nó fictício e tão poderoso que nós une na dor e na decepção. É hora de encarar a realidade.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

E quem disse que é amor?

Não é amor, é a dopamina, feniletilamina, epinefrina, norepinefrina, oxitoxina, serotonina e as famosas endorfinas... O amor é causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Amor é matéria de escola. São muitos nomes? Sem eles você não se apaixonaria.A ação de algumas dessas substâncias é parecida à ação dos narcóticos, o que explica de certa forma a oscilação entre sentimentos contraditórios como euforia e depressão, característica comum a drogados e apaixonados. Mas como toda droga, com o passar do tempo o organismo vai se acostumar e adquirir resistência à essas substâncias, precisando de doses cada vez maiores para provocar o mesmo frenesí do início da paixão. Após três ou quatro anos o delírio a paixão já se esvaeceu por completo. Neste estágio bye, bye... Alguns cientistas afirmam que você não poderia ficar apaixonado por muito tempo, afinal morreria de tanta adrenalina.E agora? Saber quando seu corpo vai produzir a maldita ou bendita endorfina?!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Amar é sempre ser vulnerável. Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto , você não deve entregá-lo á ninguém , nem mesmo a um animal. Envolva o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos, evite qualquer envolvimento, guarde o na segurança do esquife de seu egoísmo. Mas nesse esquife – seguro , sem movimento , sem ar - ele vai mudar. Ele não vai se partir – vai tornar se indestrutível, impenetrável , irredimível. A alternativa a uma tragédia ou pelo menos ao risco de uma tragédia é a condenação. O único lugar além do céu onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e perturbações do amor é o inferno.

domingo, 14 de setembro de 2008

Você pode ir embora e nunca mais ser a mesma. Você pode voltar e nada ser como antes. Você pode até ficar, pra que nada mude, mas aí é você que não vai se conformar com isso. Você pode sofrer por perder alguém. Você pode até lembrar com carinho ou orgulho de algum momento importante na sua vida: formatura, casamento, aprovação no vestibular ou a festa mais linda que já tenha ido, mas o que vai te fazer falta mesmo, o que vai doer bem fundo, é a saudade dos momentos simples: Da sua mãe te chamando pra acordar, do seu pai te levando pela mão, dos desenhos animados com seu irmão, do caminho pra casa com os amigos e a diversão natural, do cheiro que você sentia naquele abraço, da hora certinha em que ele sempre aparecia pra te ver, e como ele te olhava com aquela cara de coitado pra te derreter.
De qualquer forma, não esqueça das seguintes verdades: Não faça nada que não te deixe em paz consigo mesma; Cuidado com o que anda desabafando; Conte até três (tá certo, se precisar, conte mais); Antes só do que muito acompanhado; Esperar não significa inércia, muito menos desinteresse; Renunciar não quer dizer que não ame; Abrir mão não quer dizer que não queira.
O tempo ensina, mas não cura.

Em alguma parte das vezes,
Promessas são feitas para serem quebradas
Sentimentos são intensos
Prazeres ficam e então nos causam desgostos
Palavras são triviais
Palavras são sem sentido
E são esquecíveis, se você quiser.

sábado, 13 de setembro de 2008

Dizem que a coisa mais triste que um homem deve encarar é o que poderia ter sido. Mas o que é do homem que tem encarado o que era antes? Ou o que nunca será? Ou o que não pode mais ser? Escolher o caminho certo nunca é fácil. É uma decisão que fazemos apenas com o coração nos guiando, mas ás vezes achamos nosso caminho para algo. Ás vezes lutamos contra o arrependimento e remorso dos nossos erros...nossa malícia e nossos ciúmes. E a vergonha que sentimos por não sermos as pessoas que deveríamos ter sido. E é ai que achamos nosso caminho para algo melhor...ou algo melhor acha o seu caminho para nós.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

OTH

Nas garras ferozes das circunstâncias não me encolhi nem fiz alarde do meu pranto. Golpeado pelo acaso, minha cabeça sangra, mas não se curva. Longe deste lugar de ira e lágrimas só assombra o Horror da sombra. Ainda assim, a ameaça dos anos me encontra, e me encontrará sempre, destemido. Não importa quão estreita seja a porta,quão profusa em punições seja a lista. Sou mestre do meu destino.Sou capitão da minha alma.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.


Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida,passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós.

Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo.Há os que levam muito,mas há os que não levam nada. Há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada. Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso, diante de tantos desencontros para acontecer.

sábado, 23 de agosto de 2008

Viver pra ser melhor.

Sabemos como é a vida: num dia dá tudo certo e no outro as coisas já não são tão perfeitas assim. Altos e baixos fazem parte da construção do nosso caráter. Afinal, cada momento, cada situação, que enfrentamos em nossas trajetórias é um desafio, uma oportunidade única de aprender, de se tornar uma pessoa melhor. Só depende de nós, das nossas escolhas...
Não sei se estou perto ou longe de mais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha, levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição. E, mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que valeu a pena.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Ultimamente tenho me deparado com diferentes situações, em tempos também diferentes. A singularidade de cada caso, não importando seus personagens, permanece inalterada. A vida é assim, cheia de incertezas e feita de momentos que proporcionam duas vias, uma do amadurecimento pessoal e espiritual, e outra da insegurança, do nervosismo. Para isso, foi criada a amizade, para termos corações por perto quando tais circunstâncias sobrevoam nossos terreiros dizimando sentimentos existentes em nossa carne que, maltratada, já não resiste a mais essa provação. Amores vêm e vão, mas a lembrança de dias felizes ficam e nos acompanham por anos, sendo assim, já que somos jovens, porque não curtir a vida um pouco como eu - lírico, eu - sozinho ou até mesmo o eu - ator.
Viva intensamente e deixe que as águas do rio te levem até a margem, que lá certamente ele estará te esperando.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir(...)

(...)foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perda da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.
Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.
E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.

domingo, 17 de agosto de 2008

"Ela é uma garotinha cheia das suas manias infantis,gosta de tudo do seu jeito e fecha a cara quando as coisas não saem como quer. Procura entender o porquê dos acontecimentos e com eles tenta aprender as lições que a vida coloca na sua frente. Não gosta de admitir que falhou, mas assume seus erros com classe. É estranha, é surpreendente. Ela pode estar sorrindo de tudo, e de repente... estar chorando por nada. Não tente adivinhar suas ações ou suas reações... Ela não costuma insistir naquilo que percebe não valer a pena. Ama, ama incondicionalmente... Não odeia, não guarda mágoas, não pensa em vingança... Gosta de deitar, fechar os olhos, fugir do tempo. É daquelas que pensa, repensa, e pensa mais uma vez antes de dormir.Normalmente é uma companheira animada, agradável e alegre. Tirando suas fases azedas com seu cinismo e língua afiada, seu outro lado é romântico e aventureiro, uma grande amiga. Para ela não basta ouvir palavras carinhosas e juras de amor. Apesar de muitas vezes parecer fria e distante, ela deseja ser amada e mimada. Jamais ficará calada se puder falar. São inúmeros os defeitos e algumas qualidades que a descrevem. Mas não são as palavras que vão te fazer a conhecer... Primeiro observe... Não tente adivinhar, tente desvendar..."

sábado, 26 de julho de 2008

'there's a place for every broken soul '

I don’t know why I let you go, you said you’d wait and I said I’d hope you would. We talked ‘til late until we walked away. What’s meant to be will be the same.
And I feel like stone,yes I feel ice cold, I pick myself up from the ground, sick to death of lying down.
And now I have to find you once again...you’re in my soul, you’re in mind but I don’t know where you are now.

terça-feira, 10 de junho de 2008

songs to love and die by

Everybody runs away from what they don’t understand
Everybody hides away the guilt of their youth
And everybody wonders why no one ever tells the truth
Everybody knows that everybody wants
And everybody has their ghosts; that emptiness that haunts
When everybody adds it up they’ve lost more than they’ve won
And everybody wishes they weren’t just like everyone

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Vou adiantando minhas desculpas por este tempo que estive fora, me 'preocupei' bastante com o abandono do blog -talvez nem por ele, mas por mim que não tive lugar pra escrever-, como explicação fica dito que eu estava sem acesso aos sites relacionados ao Google e por esta razão nada de blogspot.com, de qualquer forma estou aqui para recuperar o tempo perdido

quarta-feira, 12 de março de 2008

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.


A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

OTH

Existem momentos em nossas vidas que nos vemos em uma encruzilhada. Com medo, confusos,sem um mapa. As escolhas que fazemos nesses momentos podem definir o resto da nossa vida.
Claro que quando se está de frente com o desconhecido, a maioria de nós prefere dar meia-volta e retornar.
Mas as vezes as pessoas pressionam por algo melhor. Algo além da dor de continuar sozinho. E além da bravura e coragem que leva para se aproximar de alguém. Ou de dar uma segunda chance para alguém.Algo além da quieta persistência de um sonho.
Por que você só descobre quem realmente é, quando é testado.
E você descobre quem pode ser, quando é testado.A pessoa que você quer ser, existe.
No lado oposto de fé, crença e trabalho pesado.
E ter uma dor no coração, que o medo está pela frente.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Tudo que eu quero

Quero um pedacinho de tempo para poder descansar esse peso do mundo que estou sentindo em meus ombros ...Um tempo onde não me perguntem nada, nem me peçam nada, apenas me permitam o direito de dar vazão ao pranto que venho engolindo com o café-da-manhã ,enquanto visto a máscara de "olhem como sou valente e forte" .
Quero me aventurar na busca dos sonhos, sem ter que vê-los pintados com as cores do desânimo, ou coloridos com as cores do impossível e quero poder brincar com meus sonhos como se fossem massinha de modelar ilusões, lambuzar neles meus dedos, até decidir quando precisam se desfazer.
Daqui a pouco tudo vai parecer diferente e novo, eu sei. Vou secar os olhos e vou à luta outra vez e da dor hei de ressurgir mais forte. Porque sou noventa e nove por cento matéria que dificilmente se desintegra.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Vida é deixar-se envolver. É entregar-se ao momento, à sensação, ao sentimento. Vida é abandonar-se sem medo, sentir plenamente cada movimento. Vida é amar sem medo. Minhas decisões são tomadas com coragem e loucura, inventando novas coreografias. Ao sabor dos ritmos cósmicos, de noite ou de dia, à luz ou as trevas, no inverno ou no verão. Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba. Porque metade de mim é a platéia, e a outra metade é canção. E pela vida a gente passa por muitos momentos especiais, indecisões, medos, alegrias, amores, brigas, descobertas. Tudo faz parte do movimento natural das coisas, mas depende de nós transformar cada um desses momentos numa coisa única e maravilhosa, somos os principais responsáveis pelo que acontece na nossas vidas, e acima de tudo, cabe a nós aceitarmos que nos é oferecido e tentar mudar para melhor, temos todas as ferramentas que a benevolência nos oferece. O amor pode tudo. O carinho muda as pessoas. A generosidade ensina. A humildade modela. O auto conhecimento transforma.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

418 OTH

Às vezes pergunto-me se tudo ainda é absoluto. Se ainda existe o certo e o errado. Bom e ruim. Verdades e mentiras. Tudo é negociável...deixado aberto à interpretações, ótimo!
Às vezes somos forçados a driblar a verdade. Transforma-lá. Porque somos colocados à frente de coisas que não foram criadas por nós e às vezes as coisas simplesmente chegam até nós.
A verdade ainda é absoluta, acredite nisso, mesmo que essa verdade seja dura e fria. E mais dolorosa do que você jamais imaginou.

E mesmo quando a verdade é mais cruel do que qualquer mentira!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Nostalgia

Hoje encontrei dentro de um livro uma velha carta amarelecida,
Rasguei-a sem procurar ao menos saber de quem seria...
Eu tenho um medo horrível
A essas marés montantes do passado,
Com suas quilhas afundadas, com
Meus sucessivos cadáveres amarrados aos mastros e gáveas...
Ai de mim, ai de ti, ó velho mar profundo,
Eu venho sempre à tona de todos os naufrágios!

domingo, 27 de janeiro de 2008

Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem amar ninguém...




quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Quem nunca altera a sua opinião é como a água parada e começa a criar répteis no espírito.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Circumstances choose for those who can't decide

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final... Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

314 OTH

A maior parte da nossa vida, é uma série de imagens.
Elas passam pela gente como cidades numa estrada.
Mas algumas vezes, um momento se congela, e algo acontece.
E nós sabemos que esse instante é mais do que uma imagem.
Sabemos que esse momento, e todas as partes dele...irão viver para sempre.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Eu e Carlos Drummond!


Desejo a vocês...
Fruto do mato, Cheiro de jardim, Namoro no portão, Domingo sem chuva, Segunda sem mau humor, Sábado com seu amor, Filme do Carlitos, Chope com amigos, Crônica de Rubem Braga, Viver sem inimigos, Filme antigo na TV, Ter uma pessoa especial, E que ela goste de você, Música de Tom com letra de Chico, Frango caipira em pensão do interior, Ouvir uma palavra amável, Ter uma surpresa agradável, Ver a Banda passar, Noite de lua cheia, Rever uma velha amizade, Ter fé em Deus, Não ter que ouvir a palavra não, Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança, Ouvir canto de passarinho, Sarar de resfriado, Escrever um poema de Amor que nunca será rasgado, Formar um par ideal, Tomar banho de cachoeira, Pegar um bronzeado legal, Aprender um nova canção, Esperar alguém na estação, Queijo com goiabada, Pôr-do-Sol na roça, Uma festa, Um violão, Uma seresta, Recordar um amor antigo, Ter um ombro sempre amigo, Bater palmas de alegria, Uma tarde amena, Calçar um velho chinelo, Sentar numa velha poltrona, Tocar violão para alguém, Ouvir a chuva no telhado, Vinho branco, Bolero de Ravel, E muito carinho meu.